Homilia en ptg
Quinta-feira 17 de julho -- Mateus 11, 28-30
Senhor, realmente esta palavra é para nós, geralmente estamos cansados. A missão que realizamos em teu nome é em muitos aspectos um peso para carregar. Acontece-nos muitas vezes, ficqr cansados porque nada funciona da maneira que queremos, dedicamo-nos com empenho, com generosidade, à espera que sejamos reconhecidos pelo sucesso e às vezes não acontece nada do que esperávamos.
Esperamos ter retornos da nossa dedicação mas só existem silêncios. Sim, pensamos de certa maneira que o nosso fardo é pesado para carregar e tu Senhor, tu dizes que é fácil! Tu dizes-nos que carregar o teu jugo nos proporcionará o descanso.
Uma primeira pergunta: Será realmente que carregamos a Tua missão? Nos dedicamos realmente em Teu nome? O que nos fadiga realmente? Um pouco antes do teu evangelho segundo Mateus, Tu convidas-nos a renunciar às nossa familias e amigos. Chamas-nos à atenção para o que é necessário. Então, o que me cansa? É o fato de não ser reconhecido? A minha dedicação é verdadeiramente gratuita como eu gostaria que fosse? Tenho esclarecida a minha necessidade de reconhecimento? Todos nós temos necessidade de reconhecimento mas a questão é saber aos olhos de quem eu procuro esse reconhecimento?
Será junto dos jovens dos quais me ocupo? Mas eles são tão ingratos nesta idade! Eles não veem toda nossa dedicação, pois estão mais preocupados em construir as suas vidas.
Será junto dos meus irmãos ou irmãs de comunidade? Mas será que sou capaz de me interessar verdadeiramente pelo que fazem?
Será junto dos meus Superiores de Comunidade, ou provincial? Mas eles têm muitas outras preocupações, das quais nem sequer temos ideia.
Serão estes os reconhecimentos que nos cansam? Que nos fazem acreditar que ninguém se preocupa. Que o que fazemos não serve para nada. Tu mesmo Jesus, te afastaste de tudo porque sabes como funciona o coração humano. Tu mostras-nos um reconhecimento muito mais forte do que simplesmente procurar agradar às pessoas que estão à nossa volta.
Um reconhecimento que transmite uma grande paz, uma grande serenidade: O teu Pai que está no segredo do teu coração sabe o que fazes e te recompensar. Tu convidas-nos a renunciar a nós mesmos para reencontramo-nos com o teu Pai, o nosso Deus. Que poder revitalizante, saber que acima de tudo, somos reconhecidos e amados pelo Senhor.
Saibamos identificar as energias que se consomem no reconhecimento, para conseguir reorientá-las efetivamente na nossa missão para glorificar a Deus. Tomar o jugo do Senhor, é ter outra concepção de descanso, não é a de sonhar com a areia quente da praia, onde se fazer uma sesta!
O descanso de que fala o Senhor é o de estar nas mãos de Deus, é o de “banhar-se” constantemente no Seu amor. Para disfrutar deste amor tão delicado, Tu Senhor, ofereces-nos a tua própria mãe. Ela que soube educar-te com tanto amor, cuidado, segurança, ela que te ensinou a estares seguro de ti mesmo para seguir com confiança o teu caminho, Tu no-la confias para que nos ensine e acompanhe para continuarmos a nossa missão. Esta missão que é de oferecer o teu amor a todos aqueleq que estão à nossa volta, a cada momento; em cada encontro, gratuitamente sem esperar nada em troca, tal como é Deus na gratuidade do seu amor.
Sim, à noite podemos alegrar-nos e fazer crescer este orgulho imenso devido à nossa colaboração na Missão de Jesus. É esta colaboração que nos dá a verdadeira paz, fonte de descanso e a verdadeira alegria.
Na véspera das aparições de Maria a Santa Catarina, peçamos a graça de sermos renovados na nossa vocação e de ter a alegria de sermos chamados para que outros venham juntar-se a nós nesta missão.